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Prof. Marcos Trindade Moreira


“A Astronomia, pela dignidade de seu objeto e pela perfeição de suas teorias, é o mais belo monumento ao espírito humano, o título mais nobre de sua inteligência”.

Pierre-Simon Laplace (1749 – 1827). Matemático, Astrônomo, Filósofo


“Aquele que ensina está sempre a aprender, é cotidianamente agraciado com o convívio reabastecedor dos jovens, é obrigado por dever do ofício a se atualizar, é contaminado pela esperança, é desafiado a ter fé e jamais pode esquecer, pela natural confiabilidade da juventude, que a boa vontade é o estado de espírito mais essencial à transformação do mundo”.

Letícia T. S. Parente, 1991. Educadora Química


“(...) As crianças têm necessidade de pão, do pão do corpo e do pão do espírito, mas necessitam ainda mais do teu olhar, da tua voz, do teu pensamento e da tua promessa. Precisam sentir que encontraram, em ti e na tua escola, a ressonância de falar a alguém que escute, de escrever a alguém que as leia ou as compreenda, de produzir alguma coisa de útil e de belo que é a expressão de tudo o que elas trazem de generoso e de superior...”.

Freinet, 1996


“Todo conhecimento começa num sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa: conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.

Rubem Alves


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Nosso Sol acordou com mau humor


Figura 1 – Atividade solar intensa registrada dia 01 de Agosto/2010.

Após uma hibernação profunda, parece que finalmente o Sol está acordando. Alternando ciclos de mínimo e máximo de atividade a cada 11 anos, o Sol não fica longos períodos sem dar sinais de vida.

Normalmente, é possível ver uma mancha solar, detectar uma tempestade ou uma ejeção de massa coronal nem que seja só de vez em quando. Mas nesse último período de mínimo solar, que acabou no ano passado, meses se passaram sem nenhuma atividade.

Agora o Sol dá sinais de estar emergindo de um dos mais profundos períodos de baixa atividade registrados nos últimos cem anos. E parece que ele surge de mau humor.
No primeiro dia de agosto, foi registrada atividade solar das mais complexas, com pelo menos três eventos distintos. Ainda que não sejam dos eventos mais energéticos, classificados como classe C3 (entre intensidade fraca e média), foi a complexidade deles que chamou a atenção dos pesquisadores.

Inicialmente havia uma mancha solar (a de número 1092), já visível há alguns dias e tudo parecia calmo. No começo da manhã, essa mancha inocente detonou uma explosão que foi detectada pelos satélites que monitoram o Sol. Alguns minutos depois, um enorme filamento magnético se desprendeu do Sol no seu hemisfério norte. Mesmo estando separados por uma distância de 400.000 km a explosão e o filamento parecem estar conectados pelo campo magnético da estrela.

Figura 2 - Mancha solar nº 1092.

Figura 3 - Um filamento magnético eleva-se acima da superfície solar nesta imagem obtida em 24 de Julho de 2010 pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly (AIA), a bordo do Solar Dynamics Observatory (SDO), através do canal de 171 Å (Fe IX). Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/.

O Solar Dynamics Observatory continua produzindo fabulosas imagens da atividade fervilhante da atmosfera solar. Ontem observou uma série de espetaculares filamentos magnéticos na coroa solar, incluindo este da figura acima. Elevando-se a dezenas de milhares de quilômetros acima da superfície do Sol, a estrutura tubular desse filamento reúne em si milhões de toneladas de plasma denso e relativamente frio. Os investigadores têm estudado em pormenor estas estruturas de forma a determinar o seu efeito na atmosfera solar circundante.

Figura 4 - A explosão solar (flare C3) e o filamento magnético.

Além da explosão e o filamento, houve a propagação de uma onda de choque, um verdadeiro tsunami, partindo justamente do local da explosão e se propagando na direção de onde saiu o filamento. Esse fato deve ter colaborado para a sua ejeção. Esse fenômeno com massa coronal, simplesmente um pedaço do Sol lançado ao espaço, também foi detectado.

Figura 5 - Imagem registrada pelo satélite SDO (Observatório de Dinâmica Solar) no dia 1 de agosto de 2010. A cena mostra a gigantesca área de turbulência, vista na região esquerda inferior da imagem. A tormenta produziu um flare solar de classe C3 e ejetou parte do material da coroa solar em direção à Terra.

O pedaço foi arremessado na direção da Terra e é esperada alguma atividade geomagnética como auroras nas regiões de alta latitude no planeta, quando a massa de gás atingir o campo magnético terrestre.

Figura 6 - Imagem fantástica de uma proeminência no Sol, obtida em 28/07/2010 por David Evans, um astrônomo amador do Reino Unido. Na foto, uma imagem da Terra para comparação dos tamanhos.

Figura 7 – Aurora polar.


Enfim, o Sol vai mostrando que se lembrou de acordar. Esse atraso todo em voltar à atividade vinha preocupando os físicos solares e todos querem saber quais os efeitos que esse mínimo pronunciado terá no clima da Terra.

Disponível em: http://gaea-horus.blogspot.com/
Acesso em: 04.08.2010.

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